Vans Swell Old School

 
A sexta edição do Vans Swell Old School manteve a tradição: ser a grande confraternização do bowlriding brasileiro! Os velhos skatistas cultivaram o bom hábito de fazer barulho, raspar os eixos e os decks com vontade no coping block, criar linhas e variar as manobras, abraçar os amigos e incentivá-los e compartilhar toda esta vibe com as famílias.

TRIBO SKATE
Área coberta. (Marcelo Mug)

Para enfrentar um tempo melindroso (com chuvas ocasionais), os organizadores cobriram pela primeira vez o new.love Bowl, para o evento. Fernando Tesch contou que, quando fizeram isso, na sexta, o tempo abriu e fez sol, mas, foi a melhor coisa que fizeram. No dia das baterias de competição, sábado, o tempo amanheceu chuvoso e com ventos, nada que tenha impedido os treinos e a hora do “vamos ver”.

TRIBO SKATE
Bigo, f/s grind. (Marcelo Mug)

Foi uma semana inteira de preparativos, festa de abertura no BanX (bar de Porto Alegre, dos irmãos Tesch e amigos), acampamentos no sítio de Viamão e aquela ótima recepção a skatistas de outros estados. Desta vez não tivemos a presença do carioca Luiz de Jesus, o Come Rato, mas o evento desengavetou skatistas como o também carioca Osmar Latucca e o Antonio Demiciotti “Toco”, de Taubaté. Acompanhado do fotógrafo Petrônio Vilela, de Guaratinguetá, Toco acabou se machucando nos treinos e não pode correr entre os grand legends.

TRIBO SKATE
Oscar Mad, layback. (Marcelo Mug)

Três categorias repetiram os campeões do ano passado: Affonso Muggiati (master), Léo Kakinho (grand master) e Tomás Tomate (legend). A surpresa deste ano foi a primeira vitória entre os grand legends para Álvaro Fázio, primeiro campeonato que ele vence nos seus 46 anos.

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Tomate e suas mil variações de plant. (Marcelo Mug)

Completamente em forma por andar direto no bowl do RTMF, em Floripa, Affonso foi seguido novamente pelo argentino Federico. A comemoração do Affonso foi em família, com a mulher e o filho de um aninho. O terceiro foi para o novo master, Eduardo Dametto, com Demian Balboa atrás e o Colella mordendo sua cola.

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Ragueb, f/s smith. (Marcelo Mug)

Este ano Léo Kakinho não teve que enfrentar novamente o Dácio Toco, que liderou a eliminatória da edição anterior do evento. Também completamente no rip com as bases do RTMF (do surf, de Guará…), Léo reduziu o new.love a um grande brinquedo. Presente em todas as finais (com alguns títulos) do Swell Old is Cool, Mauricio Boff se manteve em cima com seus característicos fifties e grinds extensos. Conseguiu superar o famigerado Henrique Banana, que sempre tem várias cartas na manga. A grand master reuniu o maior número de competidores (21) e foi muito disputada desde o início, com vários argentinos quebrando tudo.

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Daniel Kim, switch crooked. (Marcelo Mug)

Daniel Kim poderia ser apontado entre os melhores estilos de todo o evento. Passou em segundo na eliminatória legend, com aquelas linhas de skate “em pé” e manobras mandadas com arte. Difícil foi enfrentar as manobras loucas e variedade do Tomate, que liderou de cabo a rabo. Na final, Kim ficou menos tempo em cima do skate e abriu para James Bigo e Jorge Zunga passarem na sua frente.

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Chaves, o Cesinha, b/s rock´n roll. (Marcelo Mug)

A última prova old school, foi dominada por Álvaro Fázio desde o início. Bem tranquilo com sua localidade, estava bem à frente tecnicamente dos demais participantes grand legends. Encaixou smith grinds, fs airs, indy airs entre outras bases e cravou sua primeira vitória, após tantos anos de skate. Lucas Teixeira assegurou o segundo alongando suas linhas e melhorando sua performance, em relação ao ano passado.

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Jorge Ladas, madonna. (Marcelo Mug)

Após todas as baterias de veteranos, o locutor Guto Jimenez chama os profissionais presentes para a prova de melhor linha bancada pela Zeppelin Filmes. Neste momento o tempo quente vira radicalmente, entra muita chuva e vento e os pros têm que secar um trecho da pista que acaba molhando. Assim que diminui um pouco o aguaceiro, os pros podem se servir do new.love para detonar da melhor maneira possível.

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Fernando Tesch, f/s grind. (Marcelo Mug)

Eduardo Dias distribui os R$ 2.000,00 destinados a esta brincadeira para as melhores linhas e performances. Emocionou o público e os colegas? Toma 50, 100 reais! E assim, Allan Mesquita desfiou sua maestria e domínio de todos os tipos e fundamentos de manobras, talvez levantando a maior bolada da premiação. Grandes momentos também para Pedrinho Barros, Rodolfo Gugu, Marcelo Kosake, Gustavo Kaverna, Marquinhos Gabriel e Ragueb Rogério.

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Colela, f/s air. (Marcelo Mug)

Antes mesmo da premiação e homenagens ao que o skate tem de melhor, um duplo arco-íris irrompe no céu de Viamão. Rogério Lemos pede um minuto de barulho para Willians Indião, os irmãos Tesch recebem agradecimentos pelo belo trabalho, todos descem ao fundo do bowl para a tradicional foto. É, este evento é prova de amor ao skateboard.

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Eduardo, carving grind. (Marcelo Mug)

Resultados:

Master (30 a 34 anos)
1. Affonso Muggiati (Florianópolis) – 70,4 pts
2. Federico (Argentina) – 69 pts
3. Eduardo Dametto (Porto Alegre) – 64,4pts
4. Demian Balboa (São Paulo) – 61,8 pts
5. Marcelo Colella (São Paulo) – 61,4 pts
6. Rafael Nascimento (Florianópolis) – 59 pts
7. Carlos Alberto “Cheirinho” (Florianópolis) – 57 pts
8. Fernando Tesch (Porto Alegre) – 55 pts
9. Zek (Argentina) – 50,8 pts
10. German Tetation (Argentina) – 0 pts

Grand Master (35 a 39 anos)
1. Léo Kakinho (Guaratinguetá) – 72,4 pts
2. Mauricio Boff (Criciúma) – 70,6 pts
3. Henrique Migliano (São Paulo) – 70,6 pts
4. Diego Maneiro (Argentina) – 68,2 pts
5. Miguel Záffari (Curitiba) – 67,8 pts
6. Adnan Paniágua (São Paulo) – 67 pts
7. Fernando Gomes (Florianópolis) – 65,8 pts
8. Rogério Lemos (Sorocaba) – 65,4 pts
9. Nicolas Andres (Argentina) 61,2 pts
10. Alexandre “Xandy” (Porto Alegre) – 60,4 pts
11. Guines (Argentina) – 58,6 pts
12. Damian Picardi (Argentina) – 57,2 pts
13. Ricardo Andiani (São Paulo) – 57 pts
14. Fábio Shiokwa (São Paulo) – 55,6 pts
15. Segismundo (Argentina) – 54,4 pts
16. Luciano Menudo (Florianópolis) – 54,4
17. Sandro Ribeiro (São Paulo) – 53,8 pts
18. Rodrigo Jaca (Florianópolis) – 52,6 pts
19. André Barros (Florianópolis) – 51,6 pts
20. Rodrigo Lantaron (Argentina) – 51,6 pts
21. Renato Spagnoli (Porto Alegre) – 50 pts

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Os juízes. (Marcelo Mug)

Legend (40 a 44 anos)
1. Tomás Guedes (Porto Alegre) – 68,2 pts
2. James Bigo (Jacareí) – 68 pts
3. Jorge Zunga (Rio de Janeiro) – 65 pts
4. Daniel Kim (São Paulo) – 64,2 pts
5. Alessandro Micuim (Novo Hamburgo) – 62,8 pts
6. Jhonny Drews (Novo Hamburgo) – 61,4 pts
7. João Francisco “Pio” (Porto Alegre) – 58,2 pts
8. Alexandre “Tonel” (Novo Hamburgo) – 56,4 pts
9. Eduardo Dias (Curitiba) – 52,8 pts
10. Marcos Kbeça (Florianópolis) – 52,6 pts

Grand Legend (mais de 45 anos)
1. Álvaro Fázio (Porto Alegre) – 68,4 pts
2. Lucas Teixeira (Porto Alegre) – 65,4 pts
3. Cesar Gyrão (Criciúma) – 65 pts
4. Jorge Kuge (São Paulo) – 63,8 pts
5. Cesinha Chaves (Rio de Janeiro) – 62,8 pts
6. Renatão D’Oliveira (Porto Alegre) – 60 pts
7. Marcelo Chagas (Novo Hamburgo) – 53,4 pts
8. Osmar Latuca (Rio de Janeiro) – 52,6 pts
9. Sérgio “Marreta” (Porto Alegre) – 50,4 pts
10. Antonio Demiciotti (Taubaté) – 0 pt



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Cesinha e sua pulseira de não-atleta. (Marcelo Mug)

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